O terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva caminha para ser marcado por forte pressão sobre as contas públicas, conforme análises baseadas em dados do Tesouro Nacional e projeções do mercado. O resultado primário voltou ao campo negativo em 2023 e permaneceu pressionado ao longo de 2024 e 2025, mesmo após a implantação do novo arcabouço fiscal pelo governo federal.
Especialistas avaliam que o crescimento das despesas obrigatórias, a ampliação de programas sociais, reajustes concedidos ao funcionalismo público e o aumento dos investimentos contribuíram para o aprofundamento do desequilíbrio fiscal. Apesar de medidas para elevar a arrecadação e da possibilidade de bloqueios orçamentários, o cenário segue desafiador.
Para 2026, as projeções indicam dificuldades adicionais para o cumprimento das metas fiscais, elevando o alerta sobre a trajetória da dívida pública. Economistas destacam que, sem ajustes estruturais mais amplos, o próximo governo poderá enfrentar um quadro fiscal delicado, com impactos sobre a economia e a capacidade de investimento do país.
Siga nosso Instagram: @vntnoticias
Matéria desenvolvida pela VNT Notícias