O Ministério do Planejamento e Orçamento definiu que o salário mínimo será de R$ 1.621 a partir de janeiro de 2026, representando um aumento de R$ 103 em relação ao piso atual de R$ 1.518. O novo valor será pago aos trabalhadores a partir de fevereiro e considera a inflação acumulada de 4,4% até novembro e um ganho real limitado a 2,5%, conforme o arcabouço fiscal do governo.
O reajuste impacta diretamente o orçamento de 59,9 milhões de brasileiros e eleva os gastos obrigatórios do governo, já que benefícios como aposentadorias e seguro-desemprego estão atrelados ao piso. Economistas discutem a desvinculação desses benefícios como forma de controlar a dívida pública, enquanto o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) calcula que o valor ideal para sustentar uma família de quatro pessoas seria de R$ 7.067,18, considerando despesas essenciais previstas na Constituição.
O aumento do salário mínimo é alvo de críticas nas redes sociais, com comentários sobre o impacto no custo de vida e a diferença entre os ganhos do trabalhador comum e de políticos. A medida, no entanto, traz algum alívio para aqueles que recebem o piso nacional.
Matéria desenvolvida pela VNT Notícias
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