O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva elaborou ao menos uma dezena de medidas para ampliar ou renovar programas por meio do aumento de gastos públicos e da oferta de crédito em 2026, ano em que o petista pretende disputar um novo mandato à Presidência da República.
Segundo estimativas da Instituição Fiscal Independente do Senado, as despesas excluídas do controle do arcabouço fiscal no terceiro mandato de Lula podem chegar a R$ 170 bilhões, considerando também as estatais.
Programas como o Gás do Povo e linhas de crédito parcialmente subsidiadas para moradia devem ficar fora do cálculo do déficit primário, estratégia que mantém benefícios sociais e econômicos, mas pressiona as contas públicas.
O arcabouço fiscal aprovado em 2023 prevê para 2026 um resultado primário positivo de 0,25% do PIB, com margem de tolerância equivalente, o que leva analistas a projetarem um resultado próximo de zero e maior espaço para gastos em ano eleitoral.
A Folha de S.Paulo questionou o Ministério da Fazenda, comandado por Fernando Haddad, sobre os valores que ficarão fora da meta e qual resultado será perseguido oficialmente, mas não houve resposta.
Matéria desenvolvida pela VNT Notícias
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