O ex-ministro Cid Gomes anunciou que não vai recorrer da condenação relacionada à trama golpista que tentou impedir a posse do presidente Lula em 2023. Ele foi condenado a dois anos de prisão em regime aberto, e sua defesa afirma que a decisão é motivada por um "trauma político profundo" e pela necessidade de encerrar um ciclo de desgaste institucional.
Cid Gomes já cumpriu parte da pena desde a prisão preventiva em 2023 e, segundo seus advogados, não vê necessidade de prolongar o processo judicial. A postura é vista como um reconhecimento da gravidade dos atos praticados e um passo em direção à reconciliação institucional.
A decisão também acompanha o comportamento de outros réus do caso, que optaram por não recorrer, buscando encerrar o processo e evitar novas repercussões políticas. Agora, a expectativa é sobre a execução das penas e possíveis impactos na elegibilidade para cargos públicos, conforme a Lei da Ficha Limpa.