Correios estudam necessidade adicional de R$ 8 bilhões mesmo após empréstimo bilionário

 Os Correios estão avaliando a necessidade de uma nova operação de crédito de até R$ 8 bilhões, mesmo após a contratação de um empréstimo de R$ 12 bilhões já garantido pela União. A informação foi confirmada pelo presidente da empresa, Emmanoel Rondon, durante coletiva de imprensa nesta segunda-feira.



O plano de recuperação da estatal prevê uma demanda adicional de caixa que pode chegar a R$ 8 bilhões. Segundo Rondon, a forma dessa operação ainda está em análise — podendo ser um novo empréstimo ou aporte direto do governo federal. "Permanece a necessidade de R$ 8 bilhões. Ainda não há decisão se haverá aporte", afirmou.




O empréstimo de R$ 12 bilhões já foi firmado com cinco grandes bancos — Bradesco, Itaú, Santander, Caixa e Banco do Brasil — e terá desembolso escalonado: R$ 10 bilhões em 2025 e R$ 2 bilhões em 2026.


Como parte do plano de reestruturação, os Correios também preveem:


· Fechamento de 20% das agências em todo o país;

· Revisão de contratos que representam mais de 80% dos custos da empresa;

· Novo PDV (Programa de Demissão Voluntária) para cortar até 15 mil funcionários entre 2026 e 2027;

· Venda de imóveis e reformulação da estrutura de cargos e salários.


A estatal busca recuperar sua saúde financeira após anos de prejuízos e perda de mercado. Ainda não há data para a decisão sobre os R$ 8 bilhões adicionais, que devem ser tratados a partir de 2026.


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