Após quase dois anos de confrontos e devastação, Israel e o Hamas chegaram a um acordo de cessar-fogo que encerra oficialmente a guerra em Gaza. O pacto, mediado por potências internacionais, prevê a libertação de reféns israelenses, a soltura de prisioneiros palestinos e a retirada parcial das tropas israelenses do território. O anúncio do fim da guerra foi feito neste fim de semana e recebeu reconhecimento global.
O Hamas declarou o início de um cessar-fogo permanente, enquanto o governo israelense comemorou a libertação dos reféns como um avanço simbólico e político. Em contrapartida, a devastação deixada pelo conflito exige agora um esforço internacional gigantesco para reconstruir Gaza, onde bairros inteiros foram destruídos e milhões de pessoas estão desalojadas. Estima-se que bilhões de dólares serão necessários para restaurar infraestrutura, hospitais, energia e moradias.
Apesar do alívio e das comemorações, o clima ainda é de cautela. Especialistas alertam que o desarmamento do Hamas e a futura governança da Faixa de Gaza continuam sendo pontos de impasse. Há discussões sobre a criação de um conselho internacional temporário que administre o território até a reestruturação das instituições palestinas.
O cessar-fogo representa um marco histórico, mas não elimina os desafios da paz duradoura. A reconstrução, o retorno de famílias deslocadas e a busca por justiça pelas vítimas ainda serão longos e complexos. O mundo observa agora se este será o verdadeiro fim de um dos conflitos mais sangrentos do século ou apenas uma pausa antes de novas tensões.